Seja bem-vindo(a) em nosso site oficial Itabira (MG), 15 de abril de 2025

Ano Jubilar

JUBILEU DA ESPERANÇA – 2025
“Spes non confundit“A esperança não engana” (Rom 5, 5)

CATEDRAL DIOCESANA DE ITABIRA – IGREJA JUBILAR

Considerando as celebrações do Ano Jubilar da Encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo, Jubileu da Esperança, conclamado pelo Santo Padre, o Papa Francisco, a ser celebrado em toda a Igreja, o nosso Bispo Dom Marco Aurélio Gubiotti, decretou como locais de peregrinação neste Ano Santo os seguintes espaços sagrados:

  • Catedral Diocesana Nossa Senhora do Rosário – Sé Episcopal
    Situada em Itabira-MG, Região Pastoral I
  • Igreja Sagrado Coração de Jesus
    Situada em João Monlevade-MG, Região Pastoral II
  • Igreja Matriz de São Sebastião e local de construção da nova Co-Catedral
    Situada em Coronel Fabriciano-MG, Região Pastoral III
  • Santuário Diocesano Nossa Senhora da Piedade
    Situado em Coronel Fabriciano-MG, Região Pastoral III

Lucrarão Indulgência Plenária Jubilar os fiéis que individualmente ou em grupo visitarem esses locais sagrados, participarem das celebrações ali realizadas, dedicando um tempo à adoração eucarística e à meditação da Palavra, concluindo com um Pai-Nosso, a profissão de fé, invocando a Virgem Maria, mãe de Deus e rezando nas intenções do Papa, purificados pelo Sacramento da Penitência e encontrando-se em estado de graça (Cân. 996, §1).

Os clérigos de nossa Igreja Particular, as diversas pastorais, movimentos e serviços organizados em nossa Diocese poderão agendar peregrinações à nossa Catedral Diocesana, local Sagrado Jubilar.

Durante o Ano Santo todo 1º sábado do mês, de 16h as 18h30min haverá Adoração Eucarística e atendimentos de Confissão Individual na Catedral Diocesana seguindo da habitual Santa Missa celebrada todos os sábados às 19h.

ORIGEM, SIGNIFICADO E FREQUÊNCIA DOS JUBILEUS

A palavra jubileu vem do instrumento usado para anunciar o início de um ano específico, o yobel, que é o chifre de carneiro usado como instrumento musical.

Encontramos no Antigo Testamento uma primeira ideia do que era o ano jubilar, naquela época convocado a cada 50 anos, sendo o ano “extra” que se vivia a cada sete semana de anos (cf. Lv 25, 8-13).

Também chamado de Ano Santo, o Jubileu é um tempo em que se experimenta de forma mais intensa a ação transformadora e santificante de Deus na vida das pessoas. Desde sua origem, o Jubileu foi proposto como ocasião para reestabelecer uma relação com Deus, entre as pessoas e com a criação.

O primeiro Jubileu da Igreja foi proclamado em 1300, pelo Papa Bonifácio VIII.

Inicialmente os Jubileus aconteciam a cada cem anos, mas por conta da expectativa de vida, nem todos chegavam a viver um jubileu. Foi então que, em 1343, o Papa Clemente VI alterou sua frequência para 50 anos e, mais tarde, o Papa Paulo II, no ano de 1470, mudou sua frequência para a cada 25 anos, como ocorre na atualidade.

Outrossim, também podem ser celebrados Jubileus “Extraordinários”, como ocorreu no ano de 2015, quando o Papa Francisco convocou o Ano Santo Extraordinário da Misericórdia, proclamando em sua bula “Queridos irmãos e irmãs, pensei em como a Igreja pode tornar mais evidente a sua missão de ser testemunha da misericórdia. É um caminho que inicia com uma conversão espiritual. Por isso, decidi realizar um Jubileu Extraordinário que tenha no centro a misericórdia de Deus”.

JUBILEU DA ESPERANÇA – 2025

Celebramos neste ano os 2025 anos do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo com o Jubileu da Esperança, momento propício a “oferecer a experiência viva do amor de Deus, que desperta no coração a esperança segura da salvação em Cristo”, diz o Papa Francisco na Bula de Proclamação do Jubileu.

A esperança é a mensagem central deste Jubileu, a luz da Sagrada Escritura que em Romanos 5, 5 declara “A esperança não engana”, convidando a Igreja do mundo todo a peregrinar, experimentando as graças de Deus.

Sustentado em longa tradição de graças dos Jubileus proclamados pelos Sumos Pontífices desde o ano 1300, e com a certeza de que este Ano Jubilar poderá ser, para toda a Igreja, uma intensa experiência de graça e de esperança, estabeleceu o Papa Francisco no documento proclamador do Ano Santo, como marco de abertura do Ano Jubilar Ordinário: a abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro, no Vaticano, no dia 24 de dezembro de 2024; por conseguinte no dia 29 de dezembro de 2024, a abertura da Porta Santa Catedral do Papa São João de Latrão; após, no dia 1 de janeiro de 2025, Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, a abertura da Porta Santa da Basílica Papal de Santa Maria Maior; e por fim no domingo 5 de janeiro de 2025, a abertura da Porta Santa da Basílica Papal de São Paulo Fora dos Muros. Devendo ser estas últimas três Portas Santas serem fechadas/seladas no domingo 28 de dezembro deste corrente ano.

O Santo Padre estabeleceu ainda que, no domingo 29 de dezembro de 2024, em todas as Catedrais e Co-Catedrais do mundo, os Bispos Diocesanos celebrassem a Santa Missa como abertura solene do Ano Jubilar a ser encerrado nas Igrejas particulares no domingo de 28 de dezembro de 2025. Lado outro, no Vaticano o Jubileu Ordinário terminará com o encerramento da Porta Santa da Basílica Papal de São Pedro, na solenidade da Epifania do Senhor, dia 6 de janeiro de 2026.

Toda a Igreja é convidada a participar das atividades que acontecerão durante todo o ano jubilar no Vaticano e em nossas Arq/Dioceses de todo o mundo.

PEREGRINAÇÃO

Peregrinar é ato próprio de quem busca o sentido da vida, é verdadeiro gesto de colocar-se a caminho e percorrer uma jornada de fé a um local considerado sagrado.

Vê-se desde os primeiros séculos do Cristianismo relatos de peregrinações à Terra Santa, mais tarde, a Roma, e hoje em dia a tantos Santuários e locais de devoção espalhados pelo mundo. No mesmo sentido, a peregrinação durante um ano jubilar, conforme catequisa o Papa Francisco na bula de proclamação Spes Non Confudit: “não é por acaso que a peregrinação representa um elemento fundamental de todo evento jubilar. Pôr-se a caminho é típico de quem anda à procura do sentido da vida” (cf. n. 5).

Peregrinar é uma constante na vida do cristão, tanto a Igreja é peregrina quanto cada pessoa vive sua peregrinação terrena rumo ao Reino de Deus, somos todos peregrinos neste mundo, caminhando na expectativa de um dia contemplar a glória eterna.

Somos convidados, neste ano jubilar, a peregrinar em direção aos espaços sagrados, as Igrejas Jubilares, trilhando um caminho de fé, de esperança no Senhor que nos acolhe, sobretudo um caminho de conversão e conciliação, especialmente através do Sacramento da Confissão.

INDULGÊNCIAS

O Jubileu de 2025 será marcado por um período de perdão, reconciliação com Deus e renovação espiritual.

Consoante prescreve a bula de proclamação do Jubileu da Esperança, os governadores das Igrejas particulares (Arcebispo e Bispos Diocesanos) anunciam ao povo a Indulgência Jubilar que poderá ser obtida segundo as prescrições.

Indulgência é o perdão das penas temporais de pecados já perdoados, podendo ser plenária (completa) ou parcial. Quando recebida uma indulgência plenária, somos completamente purificados de qualquer dívida remanescente relacionada ao pecado, desde que cumpramos as condições requeridas pela Igreja.

O Catecismo da Igreja ensina que as indulgências são a libertação das penas temporais deixadas pelo pecado, inclusivamente já perdoados quanto à culpa. Elas são, portanto, a aplicação dos méritos de Cristo e dos Santos para a cura das feridas do pecado, a serem sanadas nessa vida ou então na purificação do purgatório (Cf. Catecismo da Igreja, 1471-1479).

Que a luz da esperança cristã chegue a cada pessoa, como mensagem do amor de Deus dirigida a todos. E que a Igreja seja testemunha fiel deste anúncio em todas as partes do mundo. 

(Papa Francisco, Bula Proclamação do Jubileu Spes Non Confudit)