Seja bem-vindo(a) em nosso site oficial Itabira (MG), 16 de abril de 2025

Cripta

Ao visitar Igrejas católicas maiores espalhadas pelo mundo, particularmente catedrais ou basílicas, geralmente encontram-se nestas uma área designada “cripta”.

A palavra cripta originalmente, significava um lugar escondido, natural ou artificial, adequado para ocultar pessoas ou coisas. Remontando ao passado, quando da impossibilidade das visitas aos cemitérios fora dos muros de Roma, a Igreja para continuar a honrar os mártires, santos e pessoas ilustres, sepulto-os em túmulos sob os templos, transformados em preciosas relíquias. Essencialmente, a cripta é um cemitério subterrâneo que foi gradualmente embelezado ao longo dos anos.

Hoje as criptas ainda estão em uso, mas principalmente para o sepultamento de bispos debaixo ou sob uma Catedral, ou membros de ordens religiosas em sua própria capela do mosteiro.

Mantem-se o costume sob a tradição da Igreja de que estes religiosos eleitos encontrem o último local de repouso perto dos santos. Podemos encontrar essa recomendação no Código de Direito Canônico, no cânon 1242, que prescreve “Nas igrejas não se sepultem cadáveres, a não ser que se trate do Romano Pontífice, dos Cardeais ou dos Bispos diocesanos, mesmo eméritos, que devem ser sepultados na igreja própria”. No mesmo sentido, o capítulo VII do Cerimonial dos Bispos, número 1164, também faz menção ao local no qual o bispo deve ser sepultado, dizendo: “o corpo do bispo diocesano será sepultado na igreja catedral da sua diocese”.

Em nossa Catedral Diocesana, a cripta está localizada abaixo da torre principal, inaugurada em dezembro de 2005 pela ocasião dos 40 anos de nossa Diocese.

Encontram-se depositados em nossa cripta os restos mortais de Dom Marcos Antônio Noronha, primeiro Bispo desta Diocese (1924 -1998) e de Dom Mário Teixeira Gurgel (1921 – 2006).